quarta-feira, dezembro 19

Ficha Cadastral






Minha casa é um poema



                          Minha cidade é um conto
Meu pais um romance




Meu mundo é a imaginação.

A arte esquizofrênica de Arthur Bispo



Arthur Bispo do Rosário foi um artista plástico brasileiro, que por mais de 50 anos esteve internado na colônia Juliano Moreira no Rio de Janeiro. Diagnosticado como esquizofrênico-paranoico, em certo momento começou dentro da colônia a produzir arte a partir de objetos recolhidos do lixo e de sucata. Nascido na cidade Japaratuba em Sergipe em 14 de Maio de 1909 veio a falecer no Rio em 05 de Julho de 1989, trabalhou como marinheiro e também como empregado de uma rica família carioca. Aos 27 anos atendeu ao pedido de vozes que lhe diziam que ele devia se apresentar para o evento divino da passagem de “Deus” pela terra, foi falar com os monges sobre sua missão, para logo depois ser preso e internado como paciente psiquiátrico. Com sua arte que envolvia estandartes, faixa de mísseis e objetos domésticos, ficou reconhecido no Brasil e nos grandes centros de arte do mundo como artista de vanguarda, sendo comparado a Marcel Duchamp. Sua obra mais conhecida é o Manto da Apresentação, que Arthur deveria vestir no dia do juízo final, a sua vida e obra já virou documentário. Abaixo uma reportagem do programa De lá pra cá da TV Brasil sobre a arte esquizofrênica de Arthur Bispo do Rosário.